Atividades ainda serão individuais, mas indicam avanço no tratamento do meia, que operou o joelho há cinco meses. Já novela do contrato continua
Enfim, cinco meses após sofrer grave lesão no joelho esquerdo, o meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, se reencontra com a bola. Na quinta-feira, o jogador passou por reavaliação com o médico ortopedista José Ricardo Pécora, responsável por sua cirurgia. O craque está liberado para iniciar trabalhos de recuperação física no gramado e treinamentos com bola, ainda individualmente. Essas novas atividades já se iniciam nesta sexta à tarde.
O médico santista Maurício Zenaide afirma que o tratamento do camisa 10 está seguindo o cronograma estabelecido. Não há pressa para se queimar etapa. Ele explica que, apesar de a musculatura da perna do jogador estar totalmente recuperada, há um tempo para a adaptação biológica do enxerto que substituiu o ligamento rompido. Por isso, o protocolo precisa ser seguido à risca.
- Além da avaliação de ontem (quarta-feira), o Ganso também havia passado por um teste isocinético, que avalia força, potência e resistência muscular. A musculatura da perna operada já está totalmente restabelecida, o que é extremamente importante. Porém, ainda precisamos aguardar o tempo de maturação biológica do enxerto que substituiu o ligamento, que normalmente é de seis meses. Por isso, esta nova fase da recuperação será feita de forma gradativa e individualizada - explicou Zenaide, em entrevista ao site oficial do clube.
A cirurgia de Ganso completa seis meses no último dia de fevereiro. A partir daí, ele deverá estar liberado para os treinos normais. Nessa nova fase, o meia será avaliado semanalmente por José Ricardo Pécora. Com isso, a intensidade dos exercícios físicos e técnicos poderá ser aumentada progressivamente de forma segura.
- Além das novas atividades em campo, continuaremos com as sessões de fisioterapia e fortalecimento muscular no Cepraf (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol). Este trabalho é feito desde dois dias depois da cirurgia e tem sido bem sucedido. Prova disso foi o resultado do teste isoscinético, no qual o Ganso teve aproveitamento equivalente a qualquer atleta do grupo - contou o fisioterapeuta do Peixe, Avelino Buongermino.
A lesão
Ganso torceu o joelho esquerdo no segundo tempo da partida contra o Grêmio, disputa em 25 de agosto, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. A torção provocou o rompimento do ligamento cruzado anterior e lesionou parcialmente o menisco lateral. Três dias depois, o meia foi operado.
O contrato
Enquanto se recupera, Ganso tem um outro assunto pendente: seu contrato. Há um ano, ele assinou um novo vínculo com o clube, que vence em fevereiro de 2015. Além disso, teve seu salário aumentado para R$ 130 mil. A multa rescisória também foi reajustada: € 50 milhões (cerca de R$ 113,5 milhões).
Passado um ano, o jogador e seus representantes decidiram que o salário é baixo. Nesse período, o clube trouxe Keirrison, Jonathan, Elano, todos ganhando mais do que Ganso. Além disso, o Peixe ofereceu a Neymar um plano de carreira que faz com que o atacante fature, em média, R$ 500 mil mensais (parte desse valor vem de receitas publicitárias).
O mesmo plano foi oferecido a Ganso. O problema é que o meia detém 100% de sua imagem (no caso de Neymar, há uma divisão: 70% para o atleta, 30% para o clube). Ou seja, para Ganso, é muito mais lucrativo negociar seus próprios contratos de publicidade. Por isso, o meia quer que seu salário seja equiparado aos dos principais jogadores do clube. Mas um aumento simples, nada vinculado a marketing.
Essa novela se arrasta desde agosto do ano passado, quando Ganso se machucou e Neymar assinou seu novo contrato com o Santos. E está longe de terminar.
- Além da avaliação de ontem (quarta-feira), o Ganso também havia passado por um teste isocinético, que avalia força, potência e resistência muscular. A musculatura da perna operada já está totalmente restabelecida, o que é extremamente importante. Porém, ainda precisamos aguardar o tempo de maturação biológica do enxerto que substituiu o ligamento, que normalmente é de seis meses. Por isso, esta nova fase da recuperação será feita de forma gradativa e individualizada - explicou Zenaide, em entrevista ao site oficial do clube.
A cirurgia de Ganso completa seis meses no último dia de fevereiro. A partir daí, ele deverá estar liberado para os treinos normais. Nessa nova fase, o meia será avaliado semanalmente por José Ricardo Pécora. Com isso, a intensidade dos exercícios físicos e técnicos poderá ser aumentada progressivamente de forma segura.
- Além das novas atividades em campo, continuaremos com as sessões de fisioterapia e fortalecimento muscular no Cepraf (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol). Este trabalho é feito desde dois dias depois da cirurgia e tem sido bem sucedido. Prova disso foi o resultado do teste isoscinético, no qual o Ganso teve aproveitamento equivalente a qualquer atleta do grupo - contou o fisioterapeuta do Peixe, Avelino Buongermino.
A lesão
Ganso torceu o joelho esquerdo no segundo tempo da partida contra o Grêmio, disputa em 25 de agosto, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. A torção provocou o rompimento do ligamento cruzado anterior e lesionou parcialmente o menisco lateral. Três dias depois, o meia foi operado.
O contrato
Enquanto se recupera, Ganso tem um outro assunto pendente: seu contrato. Há um ano, ele assinou um novo vínculo com o clube, que vence em fevereiro de 2015. Além disso, teve seu salário aumentado para R$ 130 mil. A multa rescisória também foi reajustada: € 50 milhões (cerca de R$ 113,5 milhões).
Passado um ano, o jogador e seus representantes decidiram que o salário é baixo. Nesse período, o clube trouxe Keirrison, Jonathan, Elano, todos ganhando mais do que Ganso. Além disso, o Peixe ofereceu a Neymar um plano de carreira que faz com que o atacante fature, em média, R$ 500 mil mensais (parte desse valor vem de receitas publicitárias).
O mesmo plano foi oferecido a Ganso. O problema é que o meia detém 100% de sua imagem (no caso de Neymar, há uma divisão: 70% para o atleta, 30% para o clube). Ou seja, para Ganso, é muito mais lucrativo negociar seus próprios contratos de publicidade. Por isso, o meia quer que seu salário seja equiparado aos dos principais jogadores do clube. Mas um aumento simples, nada vinculado a marketing.
Essa novela se arrasta desde agosto do ano passado, quando Ganso se machucou e Neymar assinou seu novo contrato com o Santos. E está longe de terminar.
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